domingo, 30 de março de 2014

Reunião: O que é a Quaresma? (29/03/2014)


No passado sábado, dia 29 de março, reunimos e refletimos sobre o que é a Quaresma. A reunião foi composta por duas partes distintas.

- Em primeiro lugar, começamos com uma breve contextualização e revisão sobre a Quaresma e os dias e acontecimentos mais importantes que a compõem desde a Quarta-feira de Cinzas e até à Páscoa. Refletimos também sobre o valor de não comer carne e percebemos que cada um define a sua carne neste tempo de mudança e arrependimento.

- Num segundo momento da reunião, foi-nos entregue um resumo das semanas da Quaresma e algumas pista de reflexão. Dado que estamos a entrar na quarta semana, resolvemos "por em dia" as semanas anteriores num momento de reflexão interior e partilha. Cada um escreveu uma lista de coisas que nos arrependemos e que queremos mudar. Partilhamos algumas destas mudanças e prioritizámos 1 ou 2 coisas a que nos vamos dedicar de coração e com toda a coragem! Comprometemos a seguir as pistas que são dadas para as semanas seguintes.

Por fim, um desafio foi lançado: dizer todos os dias a uma pessoa, a seguinte frase e exatamente assim: "Gosto muito de ti". Concluímos que o desafio só fazia sentido se começássemos pela nossa família, principalmente pais e irmãos! Terminámos a reunião com várias intenções postas a Deus e com o coração cheio de coragem para começar o desafio e as mudanças às quais nos proposemos!

Rita Almeida.


EVANGELHO – Forma breve Jo 9, 1.6-9.13-17.34-38


«Eu fui, lavei-me e comecei a ver»

Jesus, que no domingo anterior Se revelou como Aquele que dá a água da vida, revela-Se hoje como a luz que ilumina o homem. O cego de nascença é figura de toda a humanidade, que tacteia, neste mundo, como que às apalpadelas, a caminho da vida, caminho que só Deus lhe pode desvendar. O Baptismo é o banho que ilumina, porque nos faz mergulhar em Cristo que é a luz. Os antigos chamavam justamente ao Baptismo a “iluminação”.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado». Ele foi, lavou-se e começou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que o viam a mendigar: «Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu». Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sábado». Outros observavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?». E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizes d’Aquele que te deu a vista?». O homem respondeu: «É um profeta». Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?». Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?». Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor».

Palavra da salvação.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, fez-Se pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza»Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para Se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).
Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf. Rm 8, 29).
Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.


O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspetivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de dezembro de 2013

quarta-feira, 26 de março de 2014

Fátima Jovem 2014

Este ano a peregrinação nacional dos jovens a Fátima realiza-se nos dias 3 e 4 de maio e tem como tema "Bem-aventurados... no amor de Deus pelo mundo".


Além dos momentos de oração já conhecidos (terço, procissão das velas e eucaristia) estão previstas outras atividades que pretendem reforçar o espírito de festa, partilha e oração que este encontro propõe.


As inscrições deverão ser feitas através do SDPJ da tua Diocese.

Marca já na tua agenda!!!




segunda-feira, 24 de março de 2014

Torneio Catujal 2014

No passado fim de semana (22 e 23 de Março), a JMV de Santiago do Cacém em conjunto com a JMV de Sines formaram a equipa Água Benta e participaram no Torneio desportivo da Região Sul, no Catujal.

Parabéns ao Catujal pela sempre boa organização deste evento! Para o ano lá estaremos novamente, quiçá ainda mais fortes! ;)

Não ganharam nada e dizes mais fortes?!

Sim, disse "mais fortes" e passo a explicar estas palavras: não tivemos muito fortes ao nível desportivo - resultados, mas a nossa equipa esteve na mesma muito forte, pois demonstrou um grande espírito ao fazer prevalecer o facto de todos jogarmos independentemente de seremos bons, maus, fortes ou fracos e assim se nos divertimos!



Parabéns aos vencedores!! E até para o ano!! =D


Numa palavra o que dizes da ida à Cerci no dia 15 de Março?

Deus


Agir

Sem palavras



Felicidade
Diversão


Marcante

Engraçado


Gratificante

Dançarinos




Somos Jovens Marianos, somos jovens Vicentinos, somos missionarios de esperança e de Cristo peregrinos.

domingo, 23 de março de 2014

EVANGELHO – Jo 4, 5-15.19b-26.39a 40-42

«Fonte da água que jorra para a vida eterna»

Tanto nesta Missa, como no Ritual da iniciação Cristã dos Adultos, esta passagem do Evangelho ocupa lugar de primeira importância juntamente com os Evangelhos dos dois domingos seguintes. A Samaritana é o tipo daqueles que, vindo de longe, ao escutarem a palavra do Senhor, sentem nascer dentro de si a sede nunca antes experimentada do dom de Deus, sede que só Jesus pode saciar.
É Ele a fonte de água viva.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber». Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?». De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?». Disse-lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna». «Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la. Vejo que és profeta. Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar». Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade». Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier há-de anunciar-nos todas as coisas». Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo». Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher. Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».


sábado, 15 de março de 2014

II Domingo da Quaresma - EVANGELHO Mt 17, 1-9


«O seu rosto ficou resplandecente como o sol»

A Transfiguração é a revelação antecipada de Cristo glorioso, como a sua Ressurreição, no fim da Quaresma, O há-de manifestar. Em Cristo transfigurado se antevê, desde já, a vida e a imortalidade a que somos chamados, reconhecemos a glória do Filho de Deus que se há-de revelar em nós próprios e tomamos coragem para subirmos, ao longo da Quaresma, até à transfiguração pascal, que Deus dará a quem escutar e seguir o seu Filho.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».

Palavra da salvação.



D. José Policarpo - 1936 - 2014

Nestes momentos é sempre difícil arranjar paralavras, ainda mais quando se
trata de uma pessoa como D. José Policarpo!

Aqui fica apenas uma das suas frases "nada é tão prático como uma boa ideia".


Sub-16 Sobreira Formosa

No ano passado foi assim... e foi "cá", em Santiago do Cacém :)

Este ano, de 28/02 a 03/03 decorreu mais um Sub-16 ao nível da região Sul, desta vez em Sobreira Formosa.



Aqui fica o testemunho de uma das participantes de Santiago do Cacém, parte do trabalho de uma das comunidades, o feedback do Conselho Regional Sul, bem como o hino do encontro "O Herói em Mim"!!

"O Sub-16, 2014, foi um encontro que superou todas as minhas expectativas. Este ano foi para mim um dos melhores encontros.
            Pude conhecer um pouco melhor a história da JMV e ter alguns momentos de reflexão. Também tive a oportunidade de conhecer pessoas diferentes e muito divertidas.
            O que mais gostei foi da Vigília Mariana, pois é sempre um momento muito especial, e do arraial, que é sempre uma grande animação e um momento de descontração. Para o ano espero poder repetir."

Patrícia Gonçalves

A história da JMV contada pela comunidade da Nossa Senhora Desatadora dos Nós:
   Era uma vez, em França, mais precisamente em Paris, uma filha da caridade chamada Catarina, que foi acordada a meio da noite de 18 de Julho de 1830 pelo anjo, que lhe disse que Nossa Senhora estava à sua espera na igreja. Catarina ficou assustada e indecisa, mas acabou por ir. Nossa Senhora pediu-lhe que criasse uma associação de jovens, “Filhos e filhas de Maria Imaculada”.
   A 27 de Novembro de 1830 deu-se a segunda aparição, em que Maria pediu a Catarina que criasse uma medalha milagrosa com a seguinte frase: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Essa medalha passou a ser o símbolo protector da associação.
   Com o passar do tempo a associação cresceu e tornou-se conhecida a nível mundial. A associação formada por uma filha da caridade passou a ter também uma vertente Vicentina, que segue o exemplo de S. Vicente de Paulo, daí o nome “Juventude Mariana Vicentina”.

"“Maria, só em ti os passos ganham sentido”

Depois de arrumar a grande mochila faltava só uma coisa para estarmos prontos para este sub-16, calçar as botas, atar os atacadores fortemente e acertar os passos com Maria rumo a Sobreira Formosa.

Foi na viragem do mês de Fevereiro para Março de 2014, que subimos até às belas vistas de Sobreira Formosa no conselho de Proença a Nova. O que estou eu aqui a fazer? Esta é a pergunta que a maioria fez quando colocou o pé em solo firme. Depois de uma recepção por centros locais era hora de acertar o passo para a caminha pois avizinhava-se um fim-de-semana muito intenso cheio de partilha.

O Sábado iniciou-se com a partilha sobre aquela reza que fazemos mas não sabemos bem o seu significado, “AVE MARIA”. Ah agora já sei o que quer dizer e sim faz sentido. 

Já com a oração bem estudada foi tempo de falar dos mil nomes de Maria durante a tarde. Claro que Maria só há uma mas as outras “alcunhas” ajudam-me a estar mais próximo dela e assim chegar mais rápido a Jesus!
Com o espírito Mariano a crescer era tempo de por em pratica tudo aquilo que aprendemos durante o dia e já bem de noite participámos na Vigília Mariana. Fizemos uma viagem pela historia da JMV terminando nos dias de hoje onde comemoramos 30 de Juventude Mariana Vicentina de Portugal. Houve também quem nos seguisse em directo pelo youtube juntando-se há “festa”.
Acabada a oração a nossa Mãe e antes de ir dormir, o grupo de Sobreira presenteou-nos com uma bela e maravilhosa ceia.
O domingo dia do Senhor iniciou-se com uma breve explicação do que é a JMV, Nossa Senhora das Graças e quem foi São Vicente de Paulo.
Já com o ritmo certo fomos até a Igreja celebrar a Eucaristia presidida pelo sempre disponível Pe. Luís Alves e co-celebrada pelo jovem, amigo Pe. Leitão. No fim não poderíamos ir embora sem tirar a fotografia que grupo. Cabemos todos? Sim, apertem-se!
A parte da tarde foi marcada pelos jogos e momentos de convívio pois o tempo não permitiu fazer o Peddy Paper.
É Carnaval ninguém leva a mal! Foi à noite que chegou o esperado baile de Carnaval onde diversão não faltou. Cantámos os parabéns à JMV de Sobreira pelos 2 aninhos e também à JMV Portugal (30).
Ainda ouve tempo para vermos um filme dos três anos do actual CRSul que cessa funções este ano e claro lágrimas no canto do olho não faltaram.
No ultimo dia arrumámos as nossas mochilas, demos os últimos abraços partindo para a nossa comunidade cheios de Maria e de Jesus.
Não poderíamos terminar o texto sem agradecer aos jovens presentes, animadores, equipa CRSul e um grande agradecimento a Sobreira Formosa, eles foram incansaveis e demonstraram o verdadeiro espírito JMV. OBRIGADO"
CRSul

Por fim (antes do Hino do encontro) fica uma foto da nossa "normais" e outra da máscara de grupo mais o vídeo do baile! :)







Por algum motivo, desconhecido, não está a ser possível colocar aqui o vídeo do Hino, mas fica o link:
https://www.youtube.com/watch?v=OHJqLXcuSrY


segunda-feira, 10 de março de 2014

Reunião: O que é missão? (08/03/2014)

Na última reunião de formação descobrimos qual o verdadeiro sentido da palavra “Missão” através da reflexão de um diálogo entre uma avó e o seu neto que queria descobrir o que era Missão. Percebemos que Missão é o acto de desempenhar um dever/objectivo. Contudo para a Igreja a palavra Missão tem um sentido muito mais rico: Evangelizar! Assim pudemos perceber que Missão é, em última instância, fazer aquilo que Jesus fazia!

Com as conclusões desta reunião fizemos um folheto informativo, para distribuir na Paróquia, sobre o que é Missão.

Terminámos com a partilha das nossas intenções para a semana e com a seguinte oração:
“Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fossemos o centro do mundo e da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: A humanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para descobri-los e amá-los, é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo.”

Não deixem de ver o vídeo: 



Uma boa semana para todos,
Teresinha =)

domingo, 9 de março de 2014

I Domingo da Quaresma - EVANGELHO Mt 4, 1-11


Jesus jejua durante quarenta dias e é tentado...

As tentações de Jesus resumem as tentações de todo o homem. Ao contrário de Adão, Jesus rejeita a tentação, fixando-Se no Pai e na sua palavra. Resistir ao mal, morrer para o pecado, firmando-se na palavra de Deus, é o primeiro passo para participar na Páscoa de Jesus. Quem deseja caminhar para a comunhão com Deus na Páscoa de Jesus, não pode deixar-se encantar, nesse caminho, com as tentações que o Inimigo lhe apresentará.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n'O.
Palavra da salvação.


Retiro: JMV É P’RA CONTINUAR


No fim de semana de 8 e 9 de fevereiro a JMV de Santiago esteve em retiro. Este começou com visita aos lares durante o sábado de manhã, depois seguimos para a capela da Nossa Senhora das Graças, onde começou o retiro propriamente dito. A tarde foi de formação “intensiva”: de marianos a vicentinos, passando pela liturgia, a formação é essencial para sermos melhores, para fazermos o que nos distingue como JMV’s!! À noite, em oração, todos partilhamos um pouco da nossa caminhada e o nosso compromisso como jovem JMV.


A missa de Domingo chegou rápido, estávamos de regresso a Santiago e ouvia-se sussurros durante os ensaios: “é hoje que vamos receber o lenço”… e era verdade! No dia 9 de fevereiro de 2014, 21 jovens foram admitidos na JMV de Santiago!! Era visível a alegria deles e a nossa (mais velhos), foi um momento único! Estamos conscientes que esta alegria tem agora que ser trabalhada e convertida em acções, desejamos continuar a agir cada vez mais, mas queremos mostrámo-nos não só activos como também organizados!



Concluindo, parabéns a todos que agora entraram oficialmente para a JMV, a comunidade de Santiago do Cacém conta com todos nós! É nos centros locais que o trabalho é mais importante, não temos que procurar longe o que está perto… há muito a fazer, sem tempo a perder e com uma certeza: JMV É P´RA CONTINUAR! :D


Filipa Vieira

sábado, 8 de março de 2014

E agora o regresso! Porquê?

Reuniões

Encontros

Missão e Caridade

Casamentos

Batizados não, mas também animamos xD

Orações e Rosários

Já agora aniversário! (já estamos quase nos trinta!)

Olhando a datas, já lá vai mais de um ano desde que escrevemos aqui pela última vez…

E agora o regresso!

É verdade, decidimos dar novamente vida a este blog: o blog da
JUVENTUDE MARIANA VICENTINA DE SANTIAGO DO CACÉM



Porquê?

Para termos um registo público, isto é de acesso fácil, da actividade do grupo:

- meio de divulgação/informação das nossas actividades,

- permite o acompanhamento mesmo para quem está longe,

- pode servir de fonte de ideias para outros grupos


- e mais alguns “post’s”, que seja apropriados! :P

Esperamos assim, dar continuidade a algo que consideramos ser no fundo um meio de divulgação da JMV!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Estará de volta!!!



O blog da JMV de Santiago de Cacém estará de volta dentro de dias!!


Fica atento e...

Não percas os próximos "post's" porque nós também não! ahahah