domingo, 27 de abril de 2014

Canonização de João Paulo II e João XXIII

Vaticano: Papa sublinha determinação dos dois novos santos perante «tragédias» do século XX

Cidade do Vaticano, 27 abr 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco evocou hoje no Vaticano a determinação perante as “tragédias” do século XX dos dois novos santos da Igreja Católica, João Paulo II (Esquerda) e João XXIII (Direita), que canonizou durante uma Missa na Praça de São Pedro.




“Foram sacerdotes, bispos e Papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria”, disse, na homilia da celebração.
Segundo Francisco, os novos santos foram “homens corajosos” que “deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”.

A Missa, acompanhada por centenas de milhares de pessoas, decorreu no primeiro domingo depois da Páscoa, que João Paulo II quis dedicar à Misericórdia Divina.
O Papa Francisco recordou o Concílio Vaticano II (1962-1965), convocado por João XXIII, e disse que os Papas hoje canonizados “colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia original, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos”.

“Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja. Por isso, gosto de pensar que foi o Papa da docilidade ao Espírito”, defendeu.
Quanto a João Paulo II, Francisco falou no “Papa da família”.

“Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”, referiu.
O Papa convocou um Sínodo dos Bispos dedicado às questões da família, que vai decorrer em duas assembleias: uma extraordinária, no próximo mês de outubro, e outra ordinária em 2015.

“Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família”, disse Francisco.
O Papa destacou, na sua homilia, a importância das “chagas gloriosas de Jesus ressuscitado”, como símbolo de que “Deus é amor, misericórdia, fidelidade”.

“A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea por causa da amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado”, prosseguiu.
Afirmando que os novos souberam ver Jesus “em cada pessoa atribulada”, Francisco pediu que João XXIII e João Paulo II ensinem cada católico a entrar “no mistério da misericórdia divina que sempre espera, perdoa sempre, porque sempre ama”, sem se “escandalizar” com as “chagas de Cristo.

A canonização é última etapa no reconhecimento como santo na Igreja Católica.
A proclamação de São João XXIII (1881-1963) e São João Paulo II (1920-2005) foi acompanhada por uma salva de palmas dos participantes na celebração, entre os quais se destacam os peregrinos polacos.
Bento XVI, Papa emérito, concelebrou pela primeira vez com o seu sucessor e a sua chegada também foi assinalada com um aplauso.

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/


II Domingo da Páscoa - EVANGELHO Jo 20, 19-31


«Oito dias depois, veio Jesus...»


É de novo Domingo. Jesus volta a aparecer no meio dos seus. Como na aparição de que hoje fala o Evangelho, em cada Missa de domingo Jesus está no meio dos seus discípulos e leva-os à fé n’Ele, ressuscitado. Para isto, mostra-lhes as mãos, os pés e o lado. São os sinais da sua Paixão, e agora da Ressurreição. E tudo isto se passa “oito dias depois”, como para nós acontece em cada oitavo dia, na assembleia de cada domingo. Por isso, o Domingo é o Dia da Ressurreição, primeiro e oitavo ao mesmo tempo, princípio dos dias e já o dia que está para além do tempo, o dia que nos faz participar na vida da eternidade.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da salvação.






domingo, 20 de abril de 2014

Desejamos uma Santa e Feliz Páscoa

A JMV de Santiago do Cacém deseja a todos uma Santa e Feliz Páscoa!!
ELE ESTÁ VIVO! ALELUIA ALEUIA ALEUIA :D



É com alegria que somos discípulos do século XXI e que à nossa maneira e no melhor que conseguimos vivemos no seu projecto de VIDA!





Terminamos com as palavras do nosso Papa Francisco:





DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - Evangelho Jo 20, 1-9

Pedro e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.
No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão claramente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalável.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João 
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro¬. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro:¬ viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da Salvação.


terça-feira, 15 de abril de 2014

Logótipo da JMV Portugal para o Ano Pastoral 2013/2014

“Com(o) MARIA, felizes os conVOCADOS!”



Este é o tema proposto pelo Conselho Nacional da JMV para o ano pastoral 2013/2014.

A escolha do tema deve-se ao aniversário dos trinta anos da JMV em Portugal, que justifica a escolha de um tema mariano, na medida em que é um dos carismas da nossa associação. Por outro lado, o tema apela também para o chamado vocacional, aspeto ao qual a JMV deve também dar relevância, pois deve encaminhar os jovens para um dos caminhos vocacionais que a Igreja nos propõe.



Explicação do logótipo do ano pastoral:

Imagem simples e humilde, como Maria.

Imagem sem riqueza e luxúria, como Maria.

Maria, nossa mãe, é quem nos acolhe e dá a sua mão, ela é a nossa guia que nos chama e é a mãe que nos leva ao colo.

Os elementos que estão no interior de Maria somos nós, seus filhos, filhos que às vezes precisam do seu amparo.

Mas Maria continua a convocar, convida-nos a adorar o seu filho Jesus e dá-nos a sua mão para guiar-nos em todos os caminhos.

(Autoria do Centro Local de São João Evangelista)

domingo, 13 de abril de 2014

Evangelho Mt. 21, 1-11 - Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

Jesus sobe a Jerusalém para Se submeter à morte. Por isso, entra na Cidade Santa à maneira de Messias e Rei, como os profetas haviam anunciado. Entra de um modo digno de «Filho de David». É porém, o triunfo modesto e humilde de um Rei, que vem não para dominar, mas para servir e dar a vida em resgate pela humanidade. Um triunfo, que é prelúdio de martírio.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: «Ide à povoação que está em frente e encontrareis uma jumenta presa e, com ela, um jumentinho. Soltai-os e trazei-mos. E se alguém vos disser alguma coisa, respondei que o Senhor precisa deles, mas não tardará em devolvê-los».
Isto sucedeu para se cumprir o que o Profeta tinha anunciado: «Dizei à filha de Sião: ‘Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro, humildemente montado num jumentinho, filho de uma jumenta’».
Os discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram-lhes em cima as suas capas e Jesus sentou-Se sobre elas. Numerosa multidão estendia as capas no caminho; outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo chão. E, tanto as multidões que vinham à frente de Jesus como as que O seguiam, diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David! Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!».
Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou em alvoroço. «Quem é Ele?» – perguntavam. E a multidão respondia: «É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia».

Palavra da salvação.



domingo, 6 de abril de 2014

XI Assembleia Nacional JMV




Ontem decorreu mais uma Assembleia Nacional da JMV, desta vez a XI Assembleia e foi em Fátima, como sempre.
Após a Eucaristia, a parte mais “burocrática” da Assembleia teve incío!
Reviram-se e aprovaram-se vários documentos, contudo o momento mais importante desta assembleia foi a revelação do próximo Presidente, Tesoureiro e Secretário nacionais. Um membro de cada centro local levou o seu voto e após a contagem, eis o resultado:


Presidente: António Clemente (Alferrarede)

 Secretária: Marta Araújo (São João Evangelista)


Tesoureiro: Fábio Mendes (Paialvo)



Parabéns aos três!! Desejamos um bom trabalho, fruto de muita dedicação, mas também de uma olhar de Maria que nos guia e ajuda sempre!

Deixamos também uma palavra de agradecimento ao ainda atual Conselho Nacional, pelo trabalho feito, que foi sem dúvida muito muito bom! 

Foi ainda revelado o centro local onde se vai realizar o próximo encontro nacional, o XXX Encontro Nacional da Junventude Mariana Vicentina será na ACHADA! Santiago do Cacém "lá irá" e de uma coisa já temos certeza, a viagem vai ser muito mais curta!! eheheh

Juntos somos mais fortes! "Somos jovens somos grito somos gente"

EVANGELHO – Forma breve Jo 11, 3-7.17.20-27.33b-45

«Eu sou a ressurreição e a vida»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Ao chegar lá, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Jesus comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pu­sestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele.

Palavra da salvação.