Aqui estão 8 perguntas e respostas para que todos entendam melhor a Quaresma:
1. O que é a Quaresma?
A Quaresma é um tempo de aperfiçoamento
pessoal e comunitário, que o crente tem para reorientar (centrar) a sua
relação com o Senhor. É um tempo de graça que Deus nos dá. É preparado
com dedicação e generosidade por quarenta dias para celebrar a Semana
Santa, a festa da Páscoa e da Ressurreição.
O primeiro a viver uma Quaresma foi
Jesus porque passou 40 dias no deserto. Aí rezou, jejuou e venceu a
tentação, para preparar a nossa salvação na cruz. Também o povo de
Israel passou 40 anos sofrendo no deserto antes de chegar à Terra
Prometida.
Celebrando a Quaresma, devemos procurar
estar mais perto de Deus e o domingo é o dia do Senhor. Uma coisa a
melhorar na Quaresma é cuidar, viver a eucaristia todos os domingos,
conforme a propostada Igreja. Na verdade, o domingo é sempre uma
celebração da Ressurreição, que é a festa central que preparamos durante
a Quaresma.
4. Porque se recebem as cinzas na Quarta Feira de Cinzas?
A imposição das cinzas lembra-nos que a
nossa vida na terra é passageira e que a vida definitiva é no Céu (O
padre diz aos fiéis: "Lembra-te que és pó e em pó te tornarás"). A cinza
recorda que é Deus quem engrandece a nossa pequenez. E, como no
princípio, Deus insuflou a vida no povo, também Ele pode dar nova via
àqueles que caíram no pecado e na morte.
5. Porque não se come carne às sextas-feiras? (Abstinência)
Na Quaresma procuramos imitar Jesus,
que jejuou no deserto para redimir os nossos pecados. Portanto, a Igreja
estabeleceu que nos privemos à sexta-feira de comer algo
característico, como a carne, em memória da morte do Senhor (que
celebramos na Sexta feira Santa), como um sinal de sacrifício.
A Igreja recomenda a oração, a esmola, a
dedicar o nosso tempo aqueles que precisam e viver com especial
preparação e devoção a confissão ao sacerdote.
7. Porque não se prenunciam o Aleluia e o Glória durante a Quaresma?
A omissão do Aleluia e Glória nas
celebrações litúrgicas da Quaresma é uma forma simbólica de nos lembrar,
com espírito de penitência e de recolhimento espiritual, que ainda não
experimentamos o Reino na sua plenitude; a glória que procede da cruz.
A diversidade de cores nas vestes
sagradas tem como finalidade expressar de forma mais eficaz as
características dos mistérios celebrados. As Escrituras dizem-nos que um
manto de púrpura foi colocado sobre Jesus durante a sua paixão como um
gesto de escárnio pelos romanos. O uso de vestes roxas evoca esse
momento. O roxo dará lugar ao branco na Páscoa, que é um símbolo de
pureza e glória.
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e
transfigurou-Se
diante deles. As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal
brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear.
Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos
aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para
Elias».
Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados.
Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem
fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
De repente, olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles.
Ao descerem do monte, Jesus ordenou-lhes que não contassem a ninguém
o que tinham visto, enquanto o Filho do homem não ressuscitasse dos
mortos.
Eles guardaram a recomendação, mas perguntavam entre si o que seria ressuscitar dos mortos.