Começámos por fazer uma breve
revisão sobre a sua vida, com especial enfase para os momentos mais marcantes
da sua obra e caminhada. Seguidamente dividimo-nos em duas equipas: Patrícia e
Filipa contra Beatriz, André e Joaquim!
O desafio proposto foi descobrir e
corrigir correctamente os 25 erros que o seguinte texto contém.
Será que
consegues fazê-lo também?
“São
Vicente de Paulo nasceu no seio de uma humilde família muçulmana, em 24 de abril de 1670, na aldeia Pouy, perto de Dax, sul da França. Era o terceiro
filho do casal Jean DePaul e Bertrande, camponeses profundamente católicos.
Desde
cedo começou a ajudar os seus pais na mercearia,
até aos 15 anos. A alimentação era escassa, o que o levou a reconhecer que o
pão, para os pobres, era um luxo. A família de Vicente possuía uma fé simples
na providência de Deus, mas nunca foi
muito unida devido às diversas calamidades por que passaram.
Vicente
era dotado de um espírito vivo e uma inteligência perspicaz e por isso seu tio enviou-o para os estudos, mas para
tal teve de vender uma junta de bois. Fez seus primeiros estudos em Dax, onde, após 4 anos,
tornou-se advogado. Isto lhe
permitiu concluir os estudos de teologia na Universidade de Toulouse.
Vicente era ambicioso e sonha uma carreira brilhante, e em 23
de Setembro de 1600, é ordenado sacerdote apenas com 24 anos sem entender ainda a grandeza do ministério que abraçara,
nem as suas responsabilidades.
Ordenou-se padre e logo passou pela primeira provação: uma
viúva que gostava de ouvir os seus
cânticos, ciente de que ele era pobre, deixou para ele o seu castelo, São Vicente não hesitou em ir
à procura da sua herança mas no retorno desta viagem, o comboio em que se encontrava foi atacado por piratas turcos. Pe.
Vicente sobreviveu ao ataque, mas foi feito escravo. Foi vendido como escravo
para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, foi herdado pelo
sobrinho do químico, que o vendeu para um fazendeiro, um renegado, que antes
era católico e que adotara a religião muçulmana. Mais tarde o patrão de
Pe.Vicente não se arrependeu de
ter deixado a Igreja Católica, por influência de São vicente Paulo, e São
Vicente Paulo foge para a França sozinho.
Vicente voltou à condição de padre, e viaja para Paris na expectativa de se tornar papa. Segue depois para
Roma onde volta a estudar e onde se relaciona com pessoas importantes.
É então nomeado capelão da Rainha Margarida onde fica
encarregue da biblioteca do castelo.
Mais tarde atendendo a um pedido de padre Bérulle, partiu e foi ser o preceptor
dos filhos do general das galés e residir no Palácio dos Gondi.
As propriedades da família dos Gondi eram muito grandes e
Vicente e a Cozinheira da
Senhora de Gondi faziam visitas às famílias que residiam nestas propriedades.
Foi assim que o Pe. Vicente começa a descobrir a terrível realidade da miséria
material e espiritual do “pobre povo do campo”.
Numa destas visitas confessa uma criança que estava a morrer, e apercebe-se da pobreza
espiritual que existe! São vicente Paulo percebe que é urgente começar a
EVANGELIZAR.
Num outro episódio São Vicente Paulo conhece uma família em
que eram todos cegos e surdos e
que estavam passando fome. Então durante uma eucaristia fala dessa família ao
povo, que de imediato lhes levam alimentos! Contudo São Vicente Paulo percebe
que devido a elevada ajuda naquele momento acontece desperdício de alimentos e
é então que percebe a necessidade de não
voltar a ajudar aquela família!
São Vicente Paulo percebe então que seria mais justo dedicar-se à educação de crianças de famílias
importantes, em vez de se dedicar ao seu ministério sacerdotal! São Vicente
Paulo percebe qual a sua verdadeira missão: A Educação de Crianças!
Inspirado por seu amor a Deus e aos pobres, Vicente de Paulo foi o criador de muitas obras de pintura. Sua vida é uma história de
doação aos irmãos pobres e de amor a Deus.
Vicente de Paulo faleceu em 14 de Maio de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São
Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737.
Em 12 de maio de 2009 é declarado
patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
A espiritualidade Vicentina perdura mesmo após a sua morte …
neste sentido nasceu a Família Paulina!
Família da qual só fazem parte
padres e irmãs que ao estilo de São Vicente Paulo procuram ser testemunhas do
amor de Deus no mundo!”
Boa sorte!
E como já sabem, na próxima reunião teremos connosco um JERASMUS!
Conto com todos! J
Teresa Almeida